segunda-feira, 14 de julho de 2014
Olá pessoal!
Nem sei ao certo como começar esse post, porque cada vez que paro pra pensar nesse livro, acabo perdendo as palavras.
Bem, hoje vim falar um pouquinho da impressão que "Dançando sobre cacos de vidro" me causou.
O livro conta a estória de Lucy e Mickey, um casal que aparentemente, tinha tudo pra dar errado. Ele, sofria com transtorno bipolar diagnosticado desde a sua adolescência e ela, tinha a genética a seu favor, sua mãe morrera com um câncer e ela por sua vez desenvolveu as células malignas em seu organismo. Mas o amor falou mais alto e durante 11 anos de casamento, eles conseguiram fazer isso funcionar, Lucy controlava as crises de Mickey, lhe apoiava e quando ele retornava do hospital local ela sempre estava de braços abertos esperando pelo seu marido. Lucy, já havia lutado uma vez contra o câncer de mama, anos antes e sabia que travaria novamente uma batalha contra a sua genética. Desde pequena Lucy já havia encontrado a morte, ela a via, sentia e escutava. Sabia quando ela estava por perto, mas não sentia medo, passou a vida inteira acreditando que a morte, não era má, não era o fim. E isso aprendera com seu pai, dias antes dele ser baleado e morto em sua frente. Doze anos depois fora a vez de sua mãe lhe deixar, por conta do câncer que há anos batalhava contra. Lucy não tinha medo, sempre esteve preparada para seu encontro com a morte. Num dia de consulta de rotina com sua médica de confiança, Lucy descobre sua gravidez, o que a deixa extremamente em choque, o motivo é que ela era operada, havia feito laqueadura, logo no inicio de seu casamento. Por conta de seus problemas e pelas tendências as crises do Mickey. Então como um nadadorzinho havia rompido o nó de suas trompas e conseguido chegar a seu destino? É isso que Lucy tenta entender e quando conta a seu marido que está grávida, este acredita que esse bebê estava fadado a nascer, era o pequeno milagre do casal. Uma euforia toma conta deles, a tão sonhada família agora estaria completa. Ao quarto mês de gestação, na tradicional ultrassonografia pra saber o sexo do bebê, sua médica lhe pede alguns exames de rotina, para acompanhamento das células cancerígenas e um ultrassom de sua mama. E a partir do que foi descoberto nesse ultrassom poderá mudar a vida desse casal para sempre!
Confesso que esse foi o livro mais DIFÍCIL que já li nesses dois anos de leitura ativa. Por diversas vezes, disse a mim mesma que não prosseguiria a leitura, porque a cada página que eu virava, uma dor tomava conta de mim. De inicio achei a estória um pouco chatinha, e duvidava daquilo que li e ouvi de críticas à ele. Imaginava que as pessoas estavam sendo muito emotivas. E hoje, eu estou nesse mesmo time. O livro é exatamente aquilo que nos falam "chorante".
De longe, está no top do "sick-lit". Pra mim, A culpa é das Estrelas e Como eu era antes de Você" é pequeno diante do que esse livro me trouxe. Eu não chorei simplesmente, porque é triste. Eu me compadeci da dor de todos os personagens, eu me debulhei em lágrimas com a cena do meio do livro, porque a partir do quarto mês de gestação da Lucy foi travada uma guerra, tão intensa, tão real que as vezes eu me pergunto se a autora se baseou em fatos reais. Escrevendo nesse blog, agora, tenho os olhos marejados de lágrimas, porque definitivamente esse livro mexeu comigo. Tocou minha alma e me fez acreditar no amor de forma pura, mas que tem uma força surreal. Essa com certeza é a pior "Depressão pós Livro" que já tive. Mas acredito que valeu a pena cada página virada, cada suspiro que dei e cada parada que precisei fazer pra conseguir colocar meus pensamentos em ordem e prosseguir a leitura.
Espero que todos tenham oportunidade de ler e que se emocionem e aprendam alguma coisa como eu aprendi.
E pra encerrar esse pequeno longo post deixo aqui a trilha sonora que se faz presente toda vez que eu leio um livro desse porte.
Nando Reis- Por onde andei
Porque "A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância. Diante da eternidade do amor de quem se ama"
Nem sei ao certo como começar esse post, porque cada vez que paro pra pensar nesse livro, acabo perdendo as palavras.
Bem, hoje vim falar um pouquinho da impressão que "Dançando sobre cacos de vidro" me causou.
O livro conta a estória de Lucy e Mickey, um casal que aparentemente, tinha tudo pra dar errado. Ele, sofria com transtorno bipolar diagnosticado desde a sua adolescência e ela, tinha a genética a seu favor, sua mãe morrera com um câncer e ela por sua vez desenvolveu as células malignas em seu organismo. Mas o amor falou mais alto e durante 11 anos de casamento, eles conseguiram fazer isso funcionar, Lucy controlava as crises de Mickey, lhe apoiava e quando ele retornava do hospital local ela sempre estava de braços abertos esperando pelo seu marido. Lucy, já havia lutado uma vez contra o câncer de mama, anos antes e sabia que travaria novamente uma batalha contra a sua genética. Desde pequena Lucy já havia encontrado a morte, ela a via, sentia e escutava. Sabia quando ela estava por perto, mas não sentia medo, passou a vida inteira acreditando que a morte, não era má, não era o fim. E isso aprendera com seu pai, dias antes dele ser baleado e morto em sua frente. Doze anos depois fora a vez de sua mãe lhe deixar, por conta do câncer que há anos batalhava contra. Lucy não tinha medo, sempre esteve preparada para seu encontro com a morte. Num dia de consulta de rotina com sua médica de confiança, Lucy descobre sua gravidez, o que a deixa extremamente em choque, o motivo é que ela era operada, havia feito laqueadura, logo no inicio de seu casamento. Por conta de seus problemas e pelas tendências as crises do Mickey. Então como um nadadorzinho havia rompido o nó de suas trompas e conseguido chegar a seu destino? É isso que Lucy tenta entender e quando conta a seu marido que está grávida, este acredita que esse bebê estava fadado a nascer, era o pequeno milagre do casal. Uma euforia toma conta deles, a tão sonhada família agora estaria completa. Ao quarto mês de gestação, na tradicional ultrassonografia pra saber o sexo do bebê, sua médica lhe pede alguns exames de rotina, para acompanhamento das células cancerígenas e um ultrassom de sua mama. E a partir do que foi descoberto nesse ultrassom poderá mudar a vida desse casal para sempre!
Confesso que esse foi o livro mais DIFÍCIL que já li nesses dois anos de leitura ativa. Por diversas vezes, disse a mim mesma que não prosseguiria a leitura, porque a cada página que eu virava, uma dor tomava conta de mim. De inicio achei a estória um pouco chatinha, e duvidava daquilo que li e ouvi de críticas à ele. Imaginava que as pessoas estavam sendo muito emotivas. E hoje, eu estou nesse mesmo time. O livro é exatamente aquilo que nos falam "chorante".
De longe, está no top do "sick-lit". Pra mim, A culpa é das Estrelas e Como eu era antes de Você" é pequeno diante do que esse livro me trouxe. Eu não chorei simplesmente, porque é triste. Eu me compadeci da dor de todos os personagens, eu me debulhei em lágrimas com a cena do meio do livro, porque a partir do quarto mês de gestação da Lucy foi travada uma guerra, tão intensa, tão real que as vezes eu me pergunto se a autora se baseou em fatos reais. Escrevendo nesse blog, agora, tenho os olhos marejados de lágrimas, porque definitivamente esse livro mexeu comigo. Tocou minha alma e me fez acreditar no amor de forma pura, mas que tem uma força surreal. Essa com certeza é a pior "Depressão pós Livro" que já tive. Mas acredito que valeu a pena cada página virada, cada suspiro que dei e cada parada que precisei fazer pra conseguir colocar meus pensamentos em ordem e prosseguir a leitura.
Espero que todos tenham oportunidade de ler e que se emocionem e aprendam alguma coisa como eu aprendi.
E pra encerrar esse pequeno longo post deixo aqui a trilha sonora que se faz presente toda vez que eu leio um livro desse porte.
Nando Reis- Por onde andei
Porque "A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância. Diante da eternidade do amor de quem se ama"
Marcadores:Dançando sobre cacos de vidro,Ka Hancock,Sick-Lit
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